Um item no edital do concurso
público para a Polícia Militar, que foi amplamente compartilhado nas redes
sociais, chamou a atenção pela quebra de barreiras e pela inclusão. Pessoas
transgêneras e travestis podem participar do certame, como também se
inscreverem com o nome social. O item 4.4.9.3 está em vigor desde o edital de
2017, quando o Governo de Alagoas realizou concurso para 1.500 para a Polícia
Militar e Corpo de Bombeiros.
O governador Renan Filho
(MDB), durante solenidade de início do curso de formação de novos policiais na
manhã desta quinta-feira (28), comentou que a inclusão dos transgêneros e
travestis mostra a evolução da Segurança Pública em Alagoas e que o Brasil
precisa superar esse debate, porque o "mundo é livre".
"Eu não tenho nada
contra. O mundo é livre. O mundo é diverso e cada pessoa deve fazer a sua opção
sexual. Acho que não deveria ter esse tipo de limitação. Até nas forças armadas
americanas isso já foi superado e o Brasil precisa superar isso também. Isso
mostra a evolução da segurança pública de Alagoas", comentou.
Confira a publicação:
O
comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio, também comentou a
inclusão e afirmou que a corporação já dispõe de militares transgêneros e/ou
travestis, inclusive, segundo ele, são excelentes profissionais.
"Assim como o governador
falou, esse é um assunto que nem deveríamos estar debatendo, porque já cada
pessoa tem sua opção sexual e nós devemos respeitá-la. Já possuímos em nosso
quadro pessoas transgêneras e travestis e são excelentes profissionais, que
honram a farda que vestem e estão dispostas a defender a sociedade",
concluiu.
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