
Marcus Paulo Alcântara Bonfim, ou simplesmente Paulo Bonfim (PCdoB), prefeito eleito de Juazeiro, aos 43 anos é protagonista de uma história singular. É filho de Ipiaú com parte da ‘parentaia’ em Cairu, começou a vida profissional como garçom do Bargaço e depois do Boi Preto, onde ficou mais tempo. Mudou para Juazeiro a fim de montar um restaurante, tornou-se secretário do prefeito Isaac Carvalho e ganhou a eleição de outubro, derrotando o ex-prefeito Josep Bandeira (SD), que era tido como imbatível:
– Derrotar Josep não foi difícil. Ele disputou 15 eleições, ganhou duas e perdeu 13.
Paulo diz que tem um desafio pela frente, mas já sabe as linhas a seguir: é comprometido com o projeto do prefeito Isaac Carvalho, o padrinho político, e é só tocar:
– Reduzimos a mortalidade infantil em mais de 50% com a nossa maternidade. Tínhamos 87 médicos. Contratamos mais 200. Tínhamos oito creches. Reformamos as oito, construímos mais 15 com dinheiro federal e outras oito com recursos próprios. Das 134 escolas que temos, 95 possuem ar-condicionado. Minha responsabilidade é manter isso e fazer mais.
Caso Sapeaçu
Vencedor das eleições este ano em Sapeaçu com uma frente maior do que a votação do prefeito Edmon Lucas (PTB), a situação do médico George Góis ainda é uma incógnita. Ele teve a candidatura indeferida porque a Câmara rejeitou as contas de 2012.
Segundo o advogado Ademir Passos, a Câmara fez a apreciação quando a Justiça havia suspendido os efeitos do parecer do TCM. Resultado é que, da eleição para cá, o processo já recebeu cinco liminares entre valida e derruba. Ademir acha que tem dedo político:
– Nunca vi tanta influência política no TRE como estamos vendo agora.
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As pessoas debatem sem ler o texto (...). Divulga-se muita ladainha, por mais que se fale
Michel Temer, em debate promovido pelo jornal Valor Econômico e a Confederação Nacional da Indústria
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Eu sou candidato à reeleição, desde que a base queira. Não tem nenhum tipo de acordo para Wagner ser candidato
Rui Costa, em entrevista a Mário Kertész, na Metrópole
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A vez de Sant’Anna
Inocentado da acusação de ter desviado dinheiro do Projeto Domingueiras, que ele tocou entre 2003 e 2006, na Secretaria de Cultura no governo Paulo Souto, Roberto Sant’Anna desabafou no Face:
Por quase 10 anos fui réu ou acusado de desvio de grana de um Projeto Cultural por mim criado e administrado (...). Foram muitos anos de vergonha e dor. Sou livre, sou honesto como sempre fui. Diferente dos meus acusadores.
Na CPI — O projeto foi alvo de intenso barulho na CPI da Ebal, empresa que financiou o Projeto Domingueiras, algo no valor de R$ 2,3 milhões em 28 edições. O processo foi instalado no início do primeiro governo de Jaques Wagner. Intimado a depor na CPI, Roberto foi. Disse estar sendo vítima de perseguição do então secretário Márcio Meirelles por conta de uma entrevista que deu na Rádio Metrópole.
Peruca e turismo
A Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia, presidida pelo deputado Hildécio Meirelles (PMDB), discutiu ontem um projeto do deputado Jurandir Oliveira (PSL) que prevê a doação de perucas, pelo estado, a pacientes com câncer que estejam fazendo quimioterapia.
Concluiu-se que o projeto gera despesas, e é inconstitucional deputado apresentar projetos dessa natureza, mas, como a causa é justa, decidiu-se levar a plenário como indicação.
Tudo joia, com a ressalva que alguém fez: o que a peruca tem a ver com desenvolvimento econômico e turismo?
POUCAS & BOAS
* Após a polêmica das vaquejadas, o STF engatilha outra que vai dar o que falar entre os baianos: a proibição do sacrifício de animais em cultos religiosos. O ministro Marco Aurélio de Mello já liberou o assunto para o plenário.
* O STF vai julgar especificamente uma lei do Rio Grande do Sul de 2004. O Ministério Público pede a anulação do artigo que isenta de punição por maus-tratos o sacrifício de animais em rituais de religiões de matriz africana.
* O Ministério Público está perguntando ao governo baiano o que houve com a nova ponte Ilhéus-Pontal. Inicialmente orçado em R$ 180 milhões, o valor da obra caiu para R$ 96 milhões. A obra é da OAS e o MP quer saber se o projeto foi refeito ou é o ‘efeito Moro’.
* Após o show com Ivete Sangalo quinta e sexta da semana passada, o Hospital Martagão Gesteira prepara-se para viver mais dois bons momentos: amanhã (10h) inaugura o Hospital Dia no Largo de Roma e, domingo (7h), a II Corrida Colorida de Combate ao Câncer Infantil.
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