
QUAL O TRATAMENTO DE CHOQUE PARA UM JOVEM ENCRENQUEIRO?
Conhecer o dia a dia de uma prisão poderia evitar que muitos jovens problemáticos evitassem o caminho do crime? Na últimas semanas, perguntamos a você se uma visita à prisão, como na série Tratamento de Choque, diminuiria a delinquência juvenil. O "sim" ganhou de maneira esmagadora, com 97%, contra 3% para "não".
Atualmente, um grande debate ocorre no Brasil em torno da redução da maioridade penal. Caso a mudança ocorra, adolescentes de 16 anos poderão ser julgados criminalmente por seus crimes. Pela atual lei brasileira, menores que cometem crimes graves, como homicídio, latrocínio e tráfico de drogas, podem ficar detidos, no máximo, três anos em instituições socioeducativas.
De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), publicada em junho desde ano, os estados com mais adolescentes presos são São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará.
Um relatório do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 2013, indica ainda que no Sudeste 77,5% das unidades possuem espaço para formação dos adolescentes presos. Nas demais regiões, o indicie cai bastante: 40%, no Centro-Oeste; 37,5% no Norte; 35,6% no Sul e 30% no Nordeste. E qual seria o perfil deste jovem internado? Segundo o IPEA: 95% são homens, 66% vivem em famílias extremamente pobres, 60% são negros e têm entre 16 e 18 anos, e 51% não frequentavam a escola na época do delito. Os crimes mais comuns cometidos por menores são roubo (40%), tráfico de drogas (23,5%) e homicídio (8,75%).

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