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domingo, 5 de julho de 2015

História de Poções - Bahia


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e Jorge Augusto Alves da Silva.

O povoamento do município de Poções e sua exploração pelo colonizador europeu datam da segunda metade do século XVIII, mais precisamente por volta de 1732, quando o coronel André da Rocha Pinto tomou rumo pelo Rio de Contas até o Rio Verde e a cabeceira do Rio São Mateus. A ocupação do território foi resultado do início de incursões bandeirantes pelo interior da colônia. O primeiro objetivo de tais incursões era descobrir ouro ou outros metais preciosos. Mais tarde, porém, houve a necessidade da fixação no solo, instalando-se ali fazendas, onde eram praticadas a pecuária bem como a agricultura de subsistência. A cultura do algodão também começou a ser praticada como forma de aproveitamento do solo e das condições propícias da região.
A atuação das incursões aumentava o controle da coroa portuguesa na região ao mesmo tempo em que fazia surgir povoações ao longo do caminho percorrido pelos bandeirantes. Os núcleos habitacionais ali formados começaram, paulatinamente, a adquirir ares de urbanização, já que vilas e cidades tiveram suas origens em grandes pedaços de terra formados pela casa do fundador ou desbravador e o centro da religiosidade, a igreja dedicada ao santo padroeiro.
O imigrante europeu não foi o único habitante da região, antes dele ali esteve o verdadeiro dono da terra: o índio. Historiadores apontam que os índios mongoiós habitavam a região. Tais índios eram uma ramificação dos Camacãs do grupo Gê. Além dos mongoiós, há registros, esparsos, da presença de escravos vindos de Angola e Moçambique, bem como de negros nascidos no Brasil.
Como ocorreu em todo o solo brasileiro, os índios sofreram violência física e cultural dos portugueses que buscavam riquezas minerais e a posse de grandes propriedades de terra para a criação de gado. Os mongoiós eram agricultores, cultivando banana, milho e mandioca. Os trabalhos eram divididos por sexo, mas os bens advindos do trabalho eram distribuídos coletivamente.
Além do índio, há relatos da presença de negros na região de Poções. Em carta à Coroa Portuguesa, datada de 12 de agosto de 1780, Manuel da Cunha Menezes, ex-governador da Capitania da Bahia, afirma que João Gonçalves vivia em harmonia num rancho com 60 pessoas, entre elas seus agregados e escravos. Os escravos foram adquiridos a fim de poder praticar a pecuária. Outros documentos, incluindo inventários, relatam a origem dos escravos africanos que foram levados para a região, predominavam os de Angola e Moçambique.
Assim, o quadro social da região comportava brancos europeus (atraídos pela promessa do ouro) e brasileiros, índios, na sua maioria mongoiós e negros escravos, trazidos diretamente da África ou nascidos no Brasil.
O município de Poções de hoje faz limite com as cidades de Boa Nova, Nova Canaã, Iguaí e Bom Jesus da Serra. Possui uma área total de 966,3 km², ocupada por 44.152 habitantes, sendo que a maioria (31.753) mora na zona urbana, cabendo à zona rural 1/3 da população total (12.399). As mulheres são maioria no município. Dados censitários de 2000 registram 9.316 domicílios na sede e 3.506 na zona rural.
O ponto alto das festividades de Poções é a festa do Divino Espírito Santo, padroeiro da cidade. Nessa ocasião, são desenvolvidos desfiles de cavaleiros com bandeiras coloridas, representando grupos da região.

Poções é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população em 2013, segundo o IBGE, é de 48.576 habitantes.
Está localizada numa depressão em forma de bacia. O centro comercial situa-se na parte baixa, enquanto na parte alta concentram-se as residências. Vários bairros compõem a sede municipal, a exemplo dos bairros Indaiá, Alto da Vitória, Santa Rita, Primavera, Tiradentes, Lagoa Grande, Bela Vista, Centro, Urbis, etc.
Rodoviária da cidade.
A sede municipal é cortada pela "Rio-Bahia" (BR-116), seu principal eixo rodoviário, e pela rodovia BA-262 que liga a sede do município a Itabuna - via Nova Canaã, Iguaí, Ibicuí, Ponto de Astério, com bifurcação na BA-263 rodovia Vitória da Conquista-Itabuna, até a BR-101. O município, desde a sede, é ainda servido por rodovia asfaltada (atualmente cheia de buracos) até a sede do município de Bom Jesus da Serra.
Dispõe de linhas regulares de ônibus para Salvador, Vitória da Conquista e para todo o país com acesso às principais rodovias do Nordeste, Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. O município dispõe de aeroporto asfaltado para aeronaves de até 50 passageiros. Os aeroportos mais próximos para aviões de médio e grande portes estão em Vitória da Conquista, Ilhéus e Salvador.
Toda a água disponível na cidade vem da chamada "Barragem de Morrinhos", que nasce no Rio das Mulheres, e tem por finalidade abastecer a cidade e alguns municípios próximos. A barragem foi construída pela DNOCS, na década de 1950; a mesma está situada no distrito de Morrinhos, daí o nome da barragem.

Prefeitos municipais desde 1947

PREFEITO PERÍODO DE GOVERNO PARTIDO(S) POLÍTICO(S) A QUE ERA/É VINCULADO
Fernando Antônio Costa 27/12/1947-15/04/1951 UDN
Alcides da Silva Fagundes 15/04/1951-15/04/1955 UDN
Aloysio Euthalio da Rocha 15/04/1955-07/04/1959 UDN
Olímpio Lacerda Rolim 07/04/1959-07/04/1963 PSD
Aníbal Gonçalves de Carvalho 07/04/1963-07/04/1967 UDN, ARENA
Pedro Alves Cunha 07/04/1967-07/04/1971 ARENA
Arnulfo Ramos Silva 07/04/1971-01/02/1973 ARENA
Pedro Alves Cunha 01/02/1973-01/02/1977 ARENA
Octávio José Curvêlo 01/02/1977-01/02/1983 ARENA, PDS
Eurípedes Rocha Lima 01/02/1983-01/01/1989 PDS, PFL
Antônio Edvaldo Macêdo Mascarenhas 01/01/1989-01/01/1993 PDT, PTB
João Bosco Godeiro de Freitas 01/01/1993-01/01/1997 PL
Antônio Edvaldo Macêdo Mascarenhas 01/01/1997-17/08/2001 PTB
Almino Alves Viana 17/08/2001-01/01/2009 PTB, PFL, DEM
Luciano Araújo Mascarenhas 01/01/2009-01/01/2013 PTB
Otto Wagner de Magalhães 01/01/2013- PC do B

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