Sob o comando do Capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda
Lima, que deu o nome à missão e formada por mais de duas dezenas de
militares¹, a equipe investigou a área que fica no litoral próximo ao
município de Vigia, munidos de câmeras fotográficas e filmadoras de 8 e
de 16 mm. Seu principal objetivo era observar e registrar, de todas as
formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas
pelos habitantes. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a
diversas pessoas vítimas de queimaduras cujos responsáveis, segundo a
população, eram estranhas luzes vindas do céu. O fenômeno era conhecido
como chupa-chupa e a história estava criando certa histeria entre os
moradores, que buscando uma explicação religiosa atribuía os ataques ao
"diabo, que estaria na Terra para atacar os cristãos". Enquanto esteve
na cidade, a equipe de Hollanda Lima conseguiu restabelecer a ordem e
evitar o pânico, que levava muitos cidadãos a se organizarem para fazer
vigílias e usar fogos de artifício na tentativa de afugentar as
misteriosas luzes. A operação durou pouco mais de quatro meses e nos
dois primeiros, a equipe do Capitão Hollanda Lima não registrou
ocorrências, porém o cenário iria se modificar radicalmente segundo o
militar.
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