Tatuagens não são apenas uma forma das pessoas se
expressarem, são também, aparentemente, uma tradição consagrada pelo
tempo que remonta há quase três mil anos.
Uma múmia siberiana, que os pesquisadores acreditam ter vivido a 2500
anos atrás, irá mostrar esse mês suas intrigantes tatuagens que estão
preservadas até hoje, deixando o seu visual incrivelmente moderno.
O corpo mumificado é de uma mulher jovem, que acredita-se ter morrido entre 25 e 28 anos de idade,
foi achado em 1993. Desde lá a múmia foi mantida congelada em um
instituto científico, mas brevemente ela estará presente para a
apreciação do público em um sarcófago de vidro no Museu Republicano
Nacional de Gorno-Altaisk, na República de Altai.
A mulher, apelidada pela mídia como princesa de Ukok, foi encontrada vestindo roupas caras, uma camisa longa de seda e botas bem decoradas, além de uma peruca de cabelo de cavalo.
Arqueólogos disseram que ela não foi sepultada com armas e por isso
não seria uma guerreira, e isto provavelmente significa que ela era uma
curandeira ou uma contadora de histórias.
Embora seu rosto e pescoço não tenham sido preservados, ela foi coberta
em ambos os braços e nos dedos, em que pesquisadores alegam ser uma
indicação de status. Ela foi enterrada entre dois homens que também
tinham tatuagens.
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