Os bancários de todo o Brasil sabem o que podem conquistar.
No
primeiro semestre de 2013, os maiores bancos do país se destacaram por
elevados índices de lucros e, contraditoriamente, cortes de postos de
trabalhos. Hoje, faz 13 dias que a categoria aderiu à paralisação como
protesto contra as propostas desrespeitosas por parte dos bancos.
Nas instituições financeiras privadas, as crises do início do ano foram ajustadas ao fechamento de postos de trabalho e incremento das receitas com prestação de serviços e tarifas. Entretanto, os recordes de lucratividade não foram atingidos.
AS MELHORIAS SÃO POSSÍVEIS
Estudos
do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) apontaram que o atendimento às reivindicações dos bancários é
possível com a realidade atual dos bancos.
Em 2013, nos seis maiores bancos do Brasil:
- o total de ativos evoluiu 16,3% em relação a junho do ano passado;
- as operações de crédito cresceram 18,9%;
- os Lucros Líquidos foram superiores a R$ 29,6 bilhões, com variação média de 18,2% na comparação semestral;
- as receitas com a prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 12,5% entre junho de 2012 e junho de 2013;
- Bradesco, Banco do Brasil e Itaú Unibanco lideraram o ranking em rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido entre os gigantes da América Latina e EUA, em 2012 (17,3%, 16,9% e 16,7% respectivamente).
Para
Eduardo Moraes, diretor de imprensa do Sindicato, a resposta da
categoria será ainda mais firme em relação ao silêncio da Federação
Nacional dos Bancos, dos banqueiros e do governo federal.
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